terça-feira, 3 de junho de 2008

A Cura Fatal termina !!!!

O trabalho para os especialistas forenses terminou. As conclusões já chegaram e o criminoso está prestes a ser detido.
Todo este trabalho valeu a pena, pois o culpado vai "pagar bem caro pelo crime que cometeu".



Cá vai o final do filme:


Seguindo os vários passos da investigação criminal, a polícia científica adquiriu provas concretas e descodificou informações que levam ao principal suspeito.
Após o árduo trabalho por parte de especialistas forenses, as conclusões começam então a surgir.
Com a descoberta de ecstasy nos comprimidos do Doutor David Soares e as pistas encontradas no local do crime emergem um conjunto de vários suspeitos. Estes vão sendo eliminados com o aparecimento de provas que apontem para uma só pessoa.
A ajuda do psiquiatra na resolução deste crime foi fundamental, tal como todos os outros especialistas, mas este possibilitou a descoberta do criminoso, através do comportamento deste ao ser interrogado.
David Soares mesmo antes de falecer deixou uma pista importante, o código numérico que estava no telemóvel e pretendia dizer “teste fa…”, ou seja, “teste falhado”. Este tipo de teste foi ao longo de vários anos realizado pelo Doutor David para tentar descobrir a cura para a dislexia, apesar de tanto tempo dedicado aos testes o objectivo do investigador não atingiu o auge.
Uma das pessoas doentes a candidatar-se aos testes foi o irmão dos gémeos Rui e André de Mello. Alexandre de Mello não conseguiu curar-se e acabou por morrer, deixando a família indignada, principalmente Rui de Mello que responsabilizou o Doutor por não ter conseguido descobrir a cura e salvar o seu irmão.
A fúria deste homem falou mais alto e o crime cometeu. Na entrevista com o psiquiatra, Rui não aguentou a pressão e acabou por confessar o seu crime.
A “Cura fatal” chega assim ao fim com a prisão de Rui de Mello, condenado a 25 anos de cadeia pelo homicídio do Doutor David Soares.




Registo fotográfico:








O filme não podia ser realizado sem a vossa ajuda. Obrigada caros colegas por tornarem este projecto possível.

Obrigada por tudo!!!

:P


Resultados da sondagem!


Inflezmente os nossos cibernautas não acertaram no criminoso do fotofilme, mas estiveram quase lá.

Vocês pensaram que a amante do investigador o tinha matado, sendo o Rui Cardoso de Mello o verdadeiro culpado. Rui de Mello responsabilizou o Doutor David pela morte do seu irmão Alexandre de Mello, acabando por o matar.

Registros:

Pedro Almeida Ferraz -14 votos
Luís Neiva Pinto -17 votos
Sofia Carvalho Brandão -14 votos
Afonso Queirós Albuquerque -15 votos
Rui Cardoso de Mello -36 votos
Carlota Freitas Vasconcelos -16 votos
André Cardoso de Mello -30 votos
Rita Marques Carneiro-39 votos
Beatriz Ferreira Sousa Soares -21 votos

Andreia Faria

domingo, 25 de maio de 2008

Um pouco de História ...



Por volta de 19 a.C., começa o domínio do Império Romano na Península Ibérica, habitada, até então, por inúmeros povos (Celtas, Iberos, Tartéssios, Cartagineses, Lusitanos), que, aos poucos, foram adoptando a língua latina, ainda que de modo peculiar, em detrimento de suas próprias línguas. Nesse período, predominava o direito romano, ainda que com diferenças para os cidadãos romanos e para os de origem local, fazendo surgir um "direito romano vulgar", diferente do direito romano oficial, do mesmo modo que ocorreu com a língua. No inicio do século V, começam invasões barbaras, em detrimento do domínio romano. Porém tais invasões não ocorreram facilmente no campo cultural, uma vez que eram culturas fracas em relação a hispano-romana. Para dirimir as controvérsias entre os visigodos, os hispanos e os galos-romanos, foi elaborado o Direito Visigótico. Por volta de 711, ocorre a conquista da península Ibérica pelos Muçulmanos, impulsionados pela necessidade de terras férteis, interesses de actividades comerciais e a explosão demográfica. Os muçulmanos influenciaram muito a cultura local, contudo foram sempre vistos como invasores durante todos os quase sete séculos que ali ficaram. Por isso, no campo do direito, os muçulmanos regem-se pelas leis de origem islâmica, ao passo que os cristãos (os que habitavam a região antes da invasão e alí permaneceram) continuam se regendo pelo Código Visigótico.



Andreia Faria
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_penal

quinta-feira, 22 de maio de 2008

As suas funções ...



Para que serve o Direito?



As normas jurídicas têm por objectivo criar direitos e obrigações para pessoas, quer sejam pessoas naturais, quer pessoas jurídicas. Isto não significa que o direito não discipline as coisas e os animais, por exemplo, mas o faz com o propósito de proteger direitos ou gerar obrigações para pessoas, ainda que, modernamente, o interesse protegido possa ser o de toda uma colectividade ou, até mesmo, da humanidade abstractamente.




E o Direito Penal, qual é a sua função?



O Direito Penal visa proteger os Bens Jurídicos (todo valor reconhecido pelo direito). Assim podemos colocar que, por exemplo, no crime de roubo, o resultado é representado pela ofensa ao bem jurídico património; no homicídio, constitui a lesão ao valor jurídico supremo, a vida humana; na coação, uma violação à liberdade individual. Tríade fundamental de bens jurídicos tutelados coactivamente pelo Estado: vida, liberdade e propriedade.A função básica do direito penal é garantir os direitos da pessoa humana frente ao poder punitivo do Estado.






Andreia Faria


Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_penal

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Noções básicas ...

O que é o Direito?

Num sentido mais científico o direito é um sistema de normas de conduta imposto por um conjunto de instituições para regular as relações sociais.
O direito é tradicionalmente dividido em ramos, como o direito civil, direito penal, direito comercial, direito constitucional, direito administrativo e outros, cada um destes, responsável por regular as relações interpessoais nos diversos aspectos da vida em sociedade.
Assim, o direito caracteriza-se por um conjunto de normas de conduta estabelecidas para regular as relações sociais e são garantidas pela intervenção do poder público (isto é, a sanção que a autoridade central - no mundo moderno, o Estado - impõe). É pois da natureza da norma de direito a existência de uma ameaça pelo seu não-cumprimento (sanção) e a sua imposição por uma autoridade pública (o Estado) com o objectivo de atender ao interesse geral (o bem comum, a paz e a organização sociais).





O que é o direito penal?

O Direito penal é o conjunto de normas impostas pelo Estado, de carácter geral, cuja observância os indivíduos podem ser compelidos mediante coerção. É o conjunto de normas que a todos vincula, constituindo um padrão de comportamento, em razão do qual se dirá se uma conduta é correcta ou incorrecta no plano jurídico.
Por outro lado, o direito penal subjectivo refere-se à titularidade, única e exclusiva do Estado, de punir as condutas elencadas como criminosas. Dessa forma, o Estado é o único titular do "direito de punir".


Andreia Faria
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Neste mês ...



A última área da ciência forense é o Direito, este é um conjunto de normas estipuladas de forma a manter a sociedade em equilíbrio e harmonia, e quem infringir as regras será severamente punido.


O Direito por ser uma área muito ampla vai fazer com que não se deixe de referir o Direito Penal, que se relacciona com os crimes.





Fiquem atentos aos próximos passos !!!



Andreia Faria

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Resumo do mês...

Ao longo deste mês todas as nossas atenções se centraram no relatório final. No qual foi compilado todo o trabalho ao longo do ano, contendo a contextualização e descrição do projecto, os objectivos, fundamentação teórica, entre outros. Revelou-se um processo demorado mas decerto que valerá a pena.



(Inês Lima)

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Cura Fatal - 8º Parte

Todas as análises e pesquisas foram realizadas até ao momento, e por isso segue-se o confronto com os suspeitos de forma a avaliar as suas reacções. Deste modo, e em conjunto com todas as provas poderemos eliminar suspeitos, e posteriormente com um leque mais reduzido destes fazer o culpado denunciar-se sem se dar conta disso.

Beatriz Soares, mulher da vítima, foi a primeira a ser interrogada e apesar de não vestir luto, pois segundo ela David Soares sempre lhe pediu para que não o fizesse caso este falece-se primeiro, mostrou-se ainda muito perturbada com a sua perda. Chorou constantemente e de cada vez que tinha de recordar o passado só procurava a parte boa, como se estivesse a bloquear tudo que de mau existiu o que acabou por não ajudar em nada as investigações.


Rita Carneiro, amante e secretária, constrangida pela sua relação ter sido exposta, enfurecida por não ser a viúva respeitável mas sim a amante desprezada. Nada parecia lhe interessar apenas a oportunidade que perdeu de ser rica e conhecida.


Afonso Albuquerque, o “Manda Mais”, alega que todas as discussões que teve com David Soares foram meramente profissionais e que apesar de tudo eram amigos. Recusando-se a fazer mais alegações sem a presença do advogado.


Pedro Almeida, Sofia Brandão e Luís Pinto, todos colegas de trabalho de Soares, invejosos e competitivos, a única coisa que todos têm em comum é o facto d agora andarem numa verdadeira corrida uns contra os outros para ver quem fica com os louros das investigações que David tinha feito até momentos antes da sua morte. Mostraram-se todos frios e indiferentes ao seu falecimento, contentes até, no seu intimo.







André de Mello, namorado de Carlota vasconcelos, que juntamente com ela encontrou o corpo. Carlota faz mais perguntas do que responde, confessa que gosta de aventura e é extremamente curiosa. André responde a tudo com muita calma, não há nenhuma ruga de stress no seu rosto, está confiante, o que pode significar que nada tem a ver com o assunto como pode ter planeado tudo tão bem que pensa que nunca será apanhado.


Rui de Mello, irmão gémeo de André, toma a mesma postura do irmão, calmo, confiante, seguro mesmo quando confrontado com o facto de haverem impressões digitais suas no corpo. No entanto, ao relembrar o irmão que faleceu, Alexandre de Mello, mostra-se magoado e enraivecido por tocarmos no nome do irmão.


Após todos os depoimentos, será preenchido o respectivo formulado, e todas as investigadores se reuniram para discutir o caso.

Não percam a resolução do caso!!!



Até breve!

(Inês Lima)

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Relação com outras áreas e história...

Psiquiatria Forense é uma sub-especialidade tanto da Psiquiatria. E é em larga medida desconhecida dos psiquiatras (que geralmente não entendem de leis), e dos juristas (que quase sempre ignoram a Psiquiatria). Daí surge a necessidade desta se relacionar com:

  • O direito, em busca de esclarecer a justiça;

  • A medicina legal, para efectuar os exames necessários;

  • A toxicologia, para alguns exames complementares como à urina ou ao sangue para identificar substâncias que podem alterar o estado normal do indivíduo;
  • A enfermagem forense, uma área nova e ainda desconhecida para muitos.

Da sua historia pouco se sabe, pois esta tem muito que evoluir! Sendo ainda hoje muito pouco estudada com rigor e metodologia científica. No entanto, considera-se o espanhol Emilio Mira y Lopez o pai da psicologia e psiquiatria forense.

Em portugal...

Nesta àrea ainda não há grande desenvolvimento e muita pouca informação! Talvez seja a nossa geração que revele o quão importante seria desenvolvê-la!



Até breve!

(Inês Lima)

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Psiquiatria_forense

terça-feira, 29 de abril de 2008

Exame Psiquiatrico...

O trabalho do psiquiatra é resumido a este exame, que apesar de ainda não ter um modelo definido, inclui diversas partes, pela seguinte ordem:
  • Identificação do examinado: deve conter a descrição física, a verificação dos documentos, sexo, idade, filiação, data de nascimento, foto e/ou impressões digitais;
  • Condições do exame: local onde foi efectuado, na presença de quem e se o paciente estava sob o efeito ou não de medicamentos;

  • Histórico e antecedentes: entenda-se por isto, a necessidade de referência aos antecedentes neuropsiquicos e respectivos tratamentos, crises existenciais e a reacção a estas; o facto de na família haver antecedentes psiquiátricos também pode ser relevante e ainda o ambiente social, familiar e profissional onde está inserido o examinado;

  • Exame clinico: do qual faz parte o exame físico e o mental, que é baseado na entrevista e nos dados do exame;

  • Exames complementares, caso houverem como análises, ECG (electrocardiograma), entre outros;

  • Diagnóstico: onde o perito não pode fazer juizes de valor, mas apenas se cingir aos factos.

No final, o psiquiatra deve ainda preencher os quesitos de forma clara e objectiva evitando comentários e justificações. São exemplos de quesitos:

  • O acusado, ao tempo da acção era, por motivo de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, inteiramente incapaz de entender o carácter criminoso do facto ou de determinar-se de acordo com esse entendimento?

  • O estado mental do acusado oferece perigo à sociedade?

É perante o exame clinico que o psiquiatra tem de estar atento e por todos os seus conhecimentos em prática pois o examinado pode ser um simulador, ou seja, pode estar a fingir apenas para evitar uma condenação. Por exemplo:

  • Os simuladores chamam à atenção com a sua efemeridade, ao contrario os transtornados que não gostam de discutir os seus sintomas;

  • Se se pedir para repetir uma ideia ao simulador ele fá-lo com exactidão, o transtornado não;

  • Os simuladores dão respostas evasivas, repetindo muitas vezes a pergunta para terem tempo de pensar na resposta, o que não acontece com os verdadeiros transtornados.

São pequenos pormenores como estes que fazem o psiquiatra perceber se o examinado é simulador ou não.

(Inês Lima)


fonte:http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=170&sec=78

sábado, 26 de abril de 2008

Noções Básicas...

No ramo da ciência forense, a psicologia e a psiquiatria tornam-se uma só! Ambas se dedicam às situações que se apresentam nos tribunais e que envolvem leis. Assim sendo, nestas áreas são tratados todos os casos psicológicos que podem surgir em contexto de tribunal. Os licenciados nestas áreas dedicam-se ao estudo do comportamento criminoso, tentando construir o percurso de vida do indivíduo e todos os processos psicológicos que o possam ter conduzido à criminalidade, em busca da raiz do problema. Descobrindo as causas das desordens, sejam elas mentais e/ou comportamentais para que se possa determinar uma pena justa.


A intervenção dos psiquiatras pode ser solicitada por:
  • Juizes;
  • Advogado;
  • Família;
  • Próprio arguido;
  • Parte lesada.

De modo a avaliar:

  • Capacidade civil, ou seja, a capacidade de gerir bens e tomar decisões referentes a si;
  • Capacidade de executar a função parental, em caso de divorcio;
  • O nível de perturbação, na sequência de acidente de trabalho, rodoviário, ou outro;
  • A responsabilidade civil, isto é, a capacidade de conhecer e avaliar a natureza e as consequências de um comportamento permitindo decidir a imputabilidade ou ausência dela, a inimputabilidade.

As alterações destas capacidades podem ter carácter transitório, evoluindo para a cura ou definitivo e irreversível.

A palavra-chave para o psiquiatra dar término ao seu trabalho é inimputabilidade, o que traduz a incapacidade para no momento do delito o criminoso reconhecer a ilegalidade do acto cometido! Caso o criminoso tenha transtornos da personalidade como é o caso dos psicopatas, ou ainda, esquizofrenia é considerado inimputavel. Caso tenha neurose, psicoses afectivas (depressões), síndroma cerebral orgânica (demência), alcoolismo e outras toxicodependências podem ser considerados inimputaveis ou imputaveis dependendo do seu estado no momento do delito.

Até breve!

(Inês Lima)

fonte: www.psicologia.com.pt

terça-feira, 22 de abril de 2008

No próximo mês...

O tema principal será a Psicologia e Psiquiatria! No fundo e no geral, ambas tratam o mesmo, o comportamento humano. No campo da ciência forense, estas áreas trabalham em conjunto com os tribunais de forma a avaliarem a capacidade do indivíduo enfrentar o julgamento, ou redigir um testamento, acompanham também os processos de abusos sexuais, entre muitos outros.
Estamos quase no final desta investigação! Não percas tudo sobre o tema, nas próximas publicações!





(Inês Lima)

sábado, 19 de abril de 2008

A cura Fatal (continuação)...


Após as análises realizadas na toxicologista, o puzzle deste crime começa a ficar preenchido. Sabemos que o Doutor David Soares foi morto por ecstasy. No entanto, surgem algumas contradições quanto as pistas encontradas no local do crime, o que faz com que haja um enorme leque de suspeitos. Este importante investigador tinha muitas pessoas que possuíam motivos para desejar a sua morte. Através da base de dados da Brigada de Investigação 126 podemos saber várias informações sobre as pessoas que estavam em contacto com o Doutor todos os dias.

Foi através da análise dos dados que descobrimos que André de Mello, rapaz que encontrou o corpo tem um irmão gémeo, e que teve um irmão que faleceu há alguns anos, quando submetido a um teste de um medicamento, para combater a dislexia, caso muito investigado na altura, mas que acabou por ser abafado. Todos os anteriormente apresentados são suspeitos do homicídio do Dr. David Soares.

Beatriz Soares, mulher do investigador, torna-se suspeita a partir do momento em que este tinha uma amante. E sendo ela uma mulher dita ciumenta e possessiva, é apontada como presumível autora do crime.

Rita Carneiro, sua amante e secretária, já mantinha uma relação duradoura com o Doutor, com que desejava casar.

Afonso Albuquerque, é o "Senhor do Dinheiro", da clínica onde o médico trabalhava, nos últimos tempos tinham inúmeras discussões, pois este durante anos tinha investido milhares de euros, e até ao momento não havia um medicamento que curasse a dislexia.


Sofia Brandão, Luís Pinto e Pedro Almeida, investigadores tal como David Soares, mas que o invejavam pela sua capacidade de conciliar a prático e a teoria num só, além disso sabiam que ele tinha feito progressos na investigação e todos desejavam ficar com os louros.

Carlota Vasconcelos, André de Mello e Rui de Mello, são igualmente suspeitos do homicídio, pois os dois primeiros deram o alerta e havia algumas impressões digitais de André de Mello no corpo. Por outro lado, estes dois irmãos tiveram um irmão Alexandre de Mello, que morreu de dislexia!


Neste crime não é necessário recorrer á odontologia forense nem há antropologia forense pois o cadáver ainda não estava decomposto, nem foram encontrados apenas dentes!

A partir de agora vamos iniciar uma nova sondagem para saber quem vocês acham que foi o assassino!

(Luísa Fonseca)

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Resumo do mês

Ao longo deste mês, as nossas tarefas estiveram centradas na palestra com o Doutor Professor Pinto da Costa. Até à chegada do dia, tivemos um conjunto de tarefas que englobaram: elaboração dos convites, escrevemos as notícias de divulgação, fizemos os cartazes e preparamos o lanche e o cabaz que oferecemos ao Doutor Pinto da Costa. Após a realização da palestra, escrevemos as reflexões sobre a semana da ciência, e ainda começamos a escrever o guião do filme que pensávamos realizar, mas que devido á escassez de tempo não será possível, tal como a exposição! Neste momento iniciamos a elaboração do relatório final.













(Luísa Fonseca)

terça-feira, 15 de abril de 2008

Professor Pinto da Costa na Escola de Monte da Ola




No passado dia 9 de Abril, pelas 14h 30min, a escola EB 2,3/S Monte da Ola teve o prazer de receber o Exmo. Professor Doutor José Eduardo Lima Pinto da Costa, consagrado médico legista.
A presença de tão ilustre académico e pedagogo traduziu-se numa agradável palestra sobre “As Abrangências da Medicina Legal”.
Ao longo desta sessão, o Professor abordou o conceito de medicina legal, a importância da investigação no local do crime, as diversas fases de uma autópsia médico-legal, o poder da testemunha e falou ainda sobre alguns dos inúmeros casos do seu longo percurso profissional.
Neste evento estiveram presentes mais de uma centena de pessoas, entre alunos, professores, auxiliares de acção educativa e outros convidados. A atenção, o interesse e a curiosidade demonstrados, excederam todas as expectativas.
Este será, sem dúvida, um dia inesquecível para as alunas Andreia Faria, Ana Esteves, Inês Lima, Luísa Fonseca, Teresa Felgueiras e Vera Gonçalves, dinamizadoras do projecto, para a professora responsável Ana Margarida Peixoto e para toda a comunidade escolar.

domingo, 13 de abril de 2008

As mordidas!!

Tal como já foi referido anteriormente, existem três etapas na análise de mordidas.

1.Obtenção da evidência a partir da vítima:

A marca de mordida após ser detectada vai ser examinada, quer em termos das suas dimensões, quer na configuração dentro dos parâmetros humanos. A descrição exaustiva da mordida deve incluir as seguintes características:

  • Localização;
  • Tamanho;
  • Forma;
  • Orientação;
  • Cor;
  • Tipo de lesão

Um dado importante a retirar é a saliva depositada sobre a pele quando se produz a marca de mordida. Devem, ainda ser retiradas as impressões digitais da superfície da marca de mordia. Em algumas circunstâncias, poderá ser necessário proceder á excisão do tecido lesado, no sentido de facilitar a preservação da evidência e auxiliar as investigações relacionadas com a determinação da pessoa que mordeu.

2. Obtenção da evidência a partir do suspeito:

Os especialistas tentam analisar as possíveis estruturas do perpetrador, quer intra quer extra orais. Tendo-se em conta a saúde dentária do suspeito, assim tem-se em atenção:

  • Mobilidade dentária;
  • Restaurações dentárias;
  • Fracturas;
  • Cáries;
  • Tratamentos dentários; entre outros.

E tenta-se saber se ocorreram antes ou depois da agressão.

Quando o suspeito é identificado devem-se obter impressões de ambas as arcadas dentárias, para realizar modelos de gessos. Será a partir destes modelos que efectuam sobreposições fotográficas transparentes, à mesma escala das fotografias da marca de mordida original.

3.Comparação da evidência:

Após a análise da mordida vai-se proceder à comparação das evidências do suspeito e às evidências da lesão. Esta comparação visa a observação do padrão dos dentes com traços similares e características apresentadas em fotografias de tamanho real. São produzidas sobreposições transparentes de várias formas, mais frequentemente por computador, com o objectivo de assegurar que existe correspondência suficiente entre o tamanho e posição dos dentes do possível agressor e as características identificativas na marca de mordida. Outros métodos consistem em comparações directas dos modelos do suspeito com fotografias da marca de mordida, comparação das marcas de mordida experimentais ou utilização de imagens radiográficas.


Font://medicina.med.up.pt/legal/
http://www.pericias-forenses.com.br/identesodo.htm

(Luísa Fonseca)

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Determinação da idade e da raça.

Idade:

Apesar de o Homem possuir muitos dentes, cada um informa-nos de uma característica em particular. A arcada dentária é o melhor indicativo de idade, no entanto, os dentes não são muito precisos no que diz a este aspecto. Apenas se verifica precisão até aos 16 anos, porque as etapas de desenvolvimento são iguais, estas etapas referem-se à substituição da dentição e à formação de raízes. Quando estas etapas se completam os indicadores de idade inertes à arcada dentária variam muito, devidos aos hábitos de vida que as pessoas têm, que acabam por “destruir” as indicações da idade do cadáver.

Raça:

A humanidade é constituída por diferentes raças e cada raça possui características anatómicas diferentes. Estas são diferentes pois os ambientes onde surgem também são diferentes, mas também são o reflexo dos seus antepassados. Os molares e as suas cúspides são quem nos fornecem os dados necessários para saber qual a raça do cadáver. As cúspides são como cada uma das pontas formadas na extremidade de atrito, contacto, dos dentes.

Se se tratar da raça ortognata (brancos e caucasóides): os molares superiores possuem cúspides palatino - distais mais pequenas que as cúspides mésio -palatinas.

Se se tratar da raça prognata (negro, melanodermas e farodermas): os molares superiores têm cúspides palatinas – distais com “bom” tamanho, já os molares inferiores têm a cúspide posterior diferenciada.

Se se tratar da raça primitivas (aborígines australianos): tem um prognatismo maxilar muito variável.


Font://medicina.med.up.pt/legal/
http://www.pericias-forenses.com.br/identesodo.htm

(Luísa Fonseca)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

A altura e o sexo através dos dentes!

Sexo:

Saber o sexo da pessoa a que pertencem os dentes é das primeiras coisas a tentar descobrir! E para que tal aconteça basta que no local existam incisivos centrais superiores. Estes dentes possuem diferenças significativas consoante o sexo. No caso dos Homens, estes são mais volumosos. Por outro lado, estes dentes nas Mulheres têm o diâmetro médio – distal menor.

Altura:

No que diz respeito à altura do indivíduo, esta pode ser calcula a partir dos dentes, pois há uma relação de proporcionalidade entre o diâmetro dos dentes e a estatura dos indivíduos. Começa-se por calcular em milímetros a arco de circunferência que é igual ao arco inferior: diâmetro mésio – distais (incisivos). Quando se tem a medida em linha recta deste arco, a distância entre o ponto inicial, incisivo central e o ponto final canino isolateral, por somatório a aplicação de uma fórmula, podemos ver entre que limites varia a estatura da pessoa em questão. A estatura máxima corresponde á medida do arco, a estatura mínima corresponde ao raio – corda inferior.



Font://medicina.med.up.pt/legal/
http://www.pericias-forenses.com.br/identesodo.htm

(Luísa Fonseca)

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Os dentes e os Métodos...

Os dentes possuem características que permitem usá-los como método de identificação. São, assim, elementos importantes na criminologia e na identificação de cadáveres, através da sua análise macroscópica e microscópica. Esta análise indica a idade, o sexo, a raça e a estatura, na hora da morte, no entanto, é necessário ter em conta a cronologia da erupção dentária e o desgaste natural dos dentes.

A dentição varia de pessoa para pessoa, ou seja, escolhendo duas pessoas ao acaso é impossível que tenham as mesmas características dentárias, por outro lado, como não se destroem facilmente, podem ser rapidamente restaurados. Os dentes apesar de mudarem ao longo da vida da pessoa, conservam-se infinitamente após a sua morte.

Os dentes são os elementos mais resistentes do nosso organismo, em caso de carbonização são a única “coisa” que restam, além disso tem uma posição muito favorável no nosso organismo, pois encontram-se protegidos, pela língua, lábios e bochechas.

As técnicas usadas na identificação através da dentição dependem de caso para caso, se no local houver dentes opta-se por um lado, se o corpo tiver sinais de mordidas segue-se outro caminho.

Caso existam dentes no local do crime, seguem-se os seguintes passos:

1. Verificar se é um dente decíduo ou permanente;

2. Colocá-lo no grupo a que pertence (incisivo, caninos, pré-molares ou molares)

3. Reconhecer se é da parte superior ou inferior:

4. Estudar quanto à sua posição: arco central ou lateral!

No caso de haver sinais de mordida procede-se à sua análise, esta baseia-se em dois pressupostos:

1.Os dentes humanos são únicos;

2.Existem detalhes suficientes dessa singularidade na marca de mordida.

A importância das marcas de mordida depende da metodologia utilizada na análise, onde mais pormenores deverão ser considerados. Existem três passos fundamentais na metodologia da análise das marcas de mordida:

  1. Obtenção da evidência a partir da vitima;
  2. Obtenção da evidência a partir do suspeito;
  3. Comparação da evidência.
Font://medicina.med.up.pt/legal/
http://www.pericias-forenses.com.br/identesodo.htm

(Luísa Fonseca)

domingo, 6 de abril de 2008

Resultados da sondagem!!

A pergunta colocada esta semana era referente aos dentes, tema que vai ser tratado nos próximos postes. A questão colocada foi: Quais os dentes que nos indicam o sexo e a raça respectivamente?
Cujas opções de resposta era:
  • Molares e caninos - 11 votos;
  • Incisivos e molares - 10 votos;
  • Pré-molares e incisivos - 10 votos;
  • Pré - molares e Molares - 9 votos.
A resposta correcta era Incisivos e Molares, não percam a justificação nos próximos postes... E continuem a testar o vosso conhecimento no mundo do crime!!


(Luísa Fonseca)

sábado, 5 de abril de 2008

Odontologia Forense!!

Qual o papel da Odontologia Forense nos crimes?

A odontologia forense é uma área da medicina que aplica o conhecimento técnico – cientifico da estrutura dentária do cadáver, com fins de identificação.
Os dentes são estruturas fundamentais à identificação médico-legal, em virtude da sua resistência (à putrefacção, ao calor, aos traumatismos e à acção de certos agentes químicos) e especificidade (cada dentadura é única). A identificação através dos dentes permite o estudo dos aspectos assinalados para a Antropologia Forense, através de métodos de reconstrução e comparação. Os dentes definitivos podem ser descritos através de sistemas de meros, na actualidade, os sistemas de meros existente são: de Palmer, de Haderup e a Federação dental Internacional.
Características individualizantes que são analisadas:

  • Número de dentes;
  • Alteração da posição ou rotação;
  • Alterações congénitas ou adquiridas (hábitos, profissões);
  • Alterações patológicas ou traumáticas (cáries);
  • Existência de tratamentos (amálgamas, coroas, pontes, próteses fixas ou amovíveis).

Outra forma de identificação é através das marcas de mordida. Define-se como marca de mordida a impressão causada unicamente pelos dentes ou em combinação com outras partes da boca.
De facto, os dentes são frequentemente usados como armas quando uma pessoa ataca outra ou quando a vítima do ataque se tenta defender, podendo assim ser possível a identificação do possível perpetrador. As marcas de mordida não são encontradas unicamente em situações relacionadas com crimes violentos, sendo também passíveis de serem observadas nas situações de maus-tratos em crianças.




A sua História...

A odontologia forense começou a ser aplicada em 1897, devido a um incêndio na feira beneficente de Paris, onde morreram 126 pessoas carbonizadas. Óscar Amoedo (médico cubano), através da comparação dos arcos dentários com as informações dos cirurgiões-dentistas das vitimas procedeu à identificação dos corpos. A partir daí esta área passou a ser usada nas mais diversas situações de identificação.


Font: Font: //medicina.med.up.pt/legal/
http://www.pericias-forenses.com.br/identesodo.htm



(Luísa Fonseca)

Pinto da Costa na Escola de Monte da Ola


As Abrangências da Medicina Legal


No âmbito da disciplina de Área de Projecto, um grupo de alunas da turma B do 12º ano encontra-se a desenvolver uma investigação acerca do tema “Ciência Forense”.
Neste contexto, no próximo dia 9 de Abril realizar-se-á com a presença do Professor Doutor Pinto da Costa uma sessão subordinada ao tema “As abrangências da Medicina Legal”.
Esta palestra será direccionada aos alunos dos 11º e 12º anos, docentes e pessoal não docente da Escola EB 2,3/S Monte da Ola.
Esta actividade tão especial para a vida do agrupamento terá lugar pelas 14h30min, no polivalente da escola sede.

A professora responsável,

Ana Margarida Peixoto