sábado, 19 de abril de 2008

A cura Fatal (continuação)...


Após as análises realizadas na toxicologista, o puzzle deste crime começa a ficar preenchido. Sabemos que o Doutor David Soares foi morto por ecstasy. No entanto, surgem algumas contradições quanto as pistas encontradas no local do crime, o que faz com que haja um enorme leque de suspeitos. Este importante investigador tinha muitas pessoas que possuíam motivos para desejar a sua morte. Através da base de dados da Brigada de Investigação 126 podemos saber várias informações sobre as pessoas que estavam em contacto com o Doutor todos os dias.

Foi através da análise dos dados que descobrimos que André de Mello, rapaz que encontrou o corpo tem um irmão gémeo, e que teve um irmão que faleceu há alguns anos, quando submetido a um teste de um medicamento, para combater a dislexia, caso muito investigado na altura, mas que acabou por ser abafado. Todos os anteriormente apresentados são suspeitos do homicídio do Dr. David Soares.

Beatriz Soares, mulher do investigador, torna-se suspeita a partir do momento em que este tinha uma amante. E sendo ela uma mulher dita ciumenta e possessiva, é apontada como presumível autora do crime.

Rita Carneiro, sua amante e secretária, já mantinha uma relação duradoura com o Doutor, com que desejava casar.

Afonso Albuquerque, é o "Senhor do Dinheiro", da clínica onde o médico trabalhava, nos últimos tempos tinham inúmeras discussões, pois este durante anos tinha investido milhares de euros, e até ao momento não havia um medicamento que curasse a dislexia.


Sofia Brandão, Luís Pinto e Pedro Almeida, investigadores tal como David Soares, mas que o invejavam pela sua capacidade de conciliar a prático e a teoria num só, além disso sabiam que ele tinha feito progressos na investigação e todos desejavam ficar com os louros.

Carlota Vasconcelos, André de Mello e Rui de Mello, são igualmente suspeitos do homicídio, pois os dois primeiros deram o alerta e havia algumas impressões digitais de André de Mello no corpo. Por outro lado, estes dois irmãos tiveram um irmão Alexandre de Mello, que morreu de dislexia!


Neste crime não é necessário recorrer á odontologia forense nem há antropologia forense pois o cadáver ainda não estava decomposto, nem foram encontrados apenas dentes!

A partir de agora vamos iniciar uma nova sondagem para saber quem vocês acham que foi o assassino!

(Luísa Fonseca)

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