quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Resultado da Sondagem!

Aqui vão os resultados da questão colocada!

A pergunta colocada foi: Qual é o tipo de exames que os técnicos de anatomia patológica se baseiam para dar o seu parecer?



As opções eram:


  • Exames médico legais, com 5 votos

  • Exames histopatológicos, com 12 votos

  • Exames patológicos, com 14 votos

  • Exames citológicos, com 4 votos

Como na sondagem feita anteriormente, a resposta correcta não foi a mais votada. A correcta era a segunda opção - exames histopatológicos. Nos próximos posts vão poder ler e aprender mais sobre anatomia patológica, por isso não deixem de nos visitar.


quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

A Cura fatal (2ª parte)...

Tal como tinha sido dito no post anterior aqui está a continuação da história que será resolvida mês a mês.


O suspense continua.

Com a chegada do criminalista e do médico legista parte-se então para o isolamento da área para que nenhum vestígio se altere. Um segundo passo do criminalista será fotografar o local e observar atentamente todo o espaço, iremos ver que os primeiros vestígios são fundamentais para a resolução de qualquer crime.

Neste caso verifica-se diversos indícios, sendo estes – as pingas de sangue encontradas ao lado do corpo, comprimidos espalhados pelo chão, caixa de comprimidos, flores, o telemóvel com um código intrigante “83783032” e salpicos de sangue num poste de candeeiro. Assim o criminalista irá tirar as fotografias e recolherá os indícios conforme a numeração correlativa.
Depois de trabalho árduo em campo este especialista entrega todos os indícios ao laboratório para serem analisados.




Cá está o registo fotográfico do crime:







Não percam os próximos passos da resolução deste crime.




Fiquem atentos ....




(Andreia Faria)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Curiosidades...

Na gíria forense, as recolhas recebem inicialmente o nome de “vestígios”, quando se prova que um vestígio está intimamente relacionado com o facto que se investiga, ascende à categoria de indício. Uma vez integrado no processo penal, e só então, o indício converte-se em prova.

Para poder levar a cabo as suas pesquisas, o investigador policial viaja acompanhado por uma maleta de ferramentas diversas como alicates, pinças, tesouras de latoeiro, espátula, chaves, limas, pá, cinzel, estilete, máscara, luvas de látex, lupa, atomizador, seringas para amostras líquidas, sacos, frascos e moldes para pegadas. São imprescindíveis os jogos de pós, escovas e reagentes para vestígios. Para examinar tecidos e peças de roupa em busca de restos de saliva, de sangue ou de sémen é necessária uma luz azul e um par de lentes laranjas e o ultravioleta. Alguns elementos básicos, mas indispensáveis são a fita adesiva, o papel, o lápis e a bússola para situar com precisão o local.
Se quiserem saber mais sobre a maleta que acompanha o criminalista visitem o site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/novoemfolha41/te21062006067.shtml


No próximo post poderão visualizar a continuação do vídeo, e como a criminalística nele actua.

Ao longo destes meses (Novembro/Dezembro), o grupo BI 126, desenvolveu várias actividades desde a elaboração do crime, procura de patrocínios e preparação de experiências.
Não podíamos deixar de referir a nossa imensa gratidão a todos aqueles que colaboraram connosco e também às instituições que nos forneceram ajuda monetária e nos ofereceram material, sendo elas:


- Caixa Geral de Depósitos;
- IPJ;
- Dental Anha;
- Farmácia Barbosa.


Nas imagens abaixo temos a Luísa e a Teresa (com a excepção da Ana que está a tirar a foto), já na última imagem temos a Inês e a Vera (falto eu (Andreia), pois também estou a tirar a foto), a trabalhar para o crime que se encontra neste blogue.





(Andreia Faria)


Bibliografia:"A nova ciência conta o crime", Super Interessante, número 105-Janeiro de 2007; páginas 53 a 57.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Resultado da Sondagem!!!

A questão colocada foi: Quais são os elementos básicos que existem na maleta de ferramentas do criminalista?

As opções eram:

  • Alicates, tesouras de latoeiro; com 14 votos
  • Fita adesiva, papel, lápis; com 14 votos
  • Chaves, lima, pá; com 11 votos
  • Lupa, seringas, reagentes; com 22 votos

Desta vez, a resposta correcta não foi a mais votada. A resposta correcta era fita adesiva, papel e lápis, pois estes é que eram os elementos mais básicos, apesar de todos os outros também fazerem parte da maleta do criminalista.

No próximo post poderão encontrar a maioria dos elementos que fazem parte da maleta, por isso fiquem atentos e aguardem pelas novidades.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Criminalística e suas técnicas...

Nesta área todos os vestígios são importantes e para que estes não se alterem, contaminem ou se percam, a cena do crime deve conservar-se intacta até que a equipa forense termine o seu trabalho. Assim que a zona está isolada, os investigadores começam um exame rigoroso do local, a inspecção técnica ocular.

Numa primeira fase:
- documenta-se o local através de fotografias, vídeos, esboços, planos e anotações escritas que reflictam o aspecto do local tal como foi encontrado;
- para que não escape nemhum detalhe , os agentes percorrem a área isolada em espiral, por quadrículas ou de forma linear;
- por último, os vestígios localizados são sinalizados com a sua numeração correlativa e um testemunho métrico, e fotografados.
Concluído o rastreio, cada vestígio é cuidadosamente recolhido, embalado, etiquetado e enviado para o laboratório, para um exame em profundidade. Os cabelos e as fibras, os fluidos corporais que contêm material genético e os líquidos voláteis, mais frágeis, têm prioridade. É fundamental que os recipientes onde são transportados estejam perfeitamente identificados com dados como a data, a hora, a vítima, a localização do indício, o tipo, o número, o nome da pessoa que o recolhe e o caso judicial a que pertencem. É também imprescindível que todos profissionais que intervieram ou colaboraram na recolha dos indícios fiquem registados, para o caso de surgir algum problema de contaminação cruzada.

Quando se trata de encontrar impressões digitais, a tarefa é um pouco mais complicada. Para trazê-las à vista de todos, a polícia aplica sobre a superfície dos objectos um químico reagente, em pó ou pulverizado, que é fabricado com fórmulas diferentes, embora a maioria contenha resina de trementina, óxido férrico negro e um pigmento obtido da fuligem.
Como é praticamente impossí
vel cobrir toda a cena do crime com o produto, a procura de impressões digitais começa nos possíveis pontos de entrada do autor dos factos e amplia-se a área mais próxima do lugar onde o delito foi cometido, nos objectos que o criminoso poderá ter tocado à sua passagem (interruptores, armas, portas, volantes, cofres, gavetas) e nos que poderá ter abandonado como as pontas de cigarro, pastilhas elásticas ou maços de tabaco vazios.

(Andreia Faria)
Bibliografia:"A nova ciência conta o crime", Super Interessante, número 105-Janeiro de 2007; páginas 53 a 57.

Resultado da Sondagem!

A segunda questão colocada, foi: Qual é o primeiro passo a adoptar pelo criminalista ao chegar ao local do crime?

As respostas foram:

  • Recolher vestígios, com 11 votos

  • Fotografar, com 12 votos

  • Remover o corpo, com 11 votos

  • Isolar a área, com 26 votos


A resposta correcta é - isolar a área, ou seja, a mais votada pelos cibernautas.



Esta é uma das técnicas utilizadas pelos criminalistas para obterem um exame rigoroso, a inspecção técnica ocular.



Não percas as novidades que se seguem sobre as técnicas utilizadas...

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

A Criminalística...


No século XIX era a medicina legal que tratava da pesquisa, busca e demonstração de elementos relacionados com a materialidade do crime, com novos conhecimentos e desenvolvimento de áreas técnicas, como a física, química, biologia, matemática, toxicologia…, surge a necessidade da criação de uma nova disciplina para a pesquisa, análise, interpretação de vestígios encontrados em locais de crimes.
Nasce assim a criminalística, uma ciência independente que vem dar apoio à polícia e justiça, tendo como objectivo o esclarecimento de casos criminais.

A criminalística ocupa-se fundamentalmente em determinar de que forma se cometeu o delito e quem o cometeu, também abrange interrogações: “como?”, “porque?”, “quem?”, que instrumentos foram utilizados, “donde?”, “quando?”, ou seja, a criminalística utiliza uma série de técnicas, procedimentos e ciências que estabelecem a verdade jurídica acerca do acto criminal.

Existem dois tipos de criminalística:

- Criminalística biológica – a partir de vestígio biológico encontrado na vítima de um crime ou no local do crime é comparando com o perfil genético do sujeito.

- Criminalística não biológica – consiste na análise de impressão digitais, palmas das mãos e dos pés. Estas análises podem realizar-se no laboratório de perícia científica da Polícia Judiciária.


Os indivíduos que trabalham nesta área chamam-se criminalistas. Estes especialistas são os primeiros a chegar à cena do crime, vêem o que os outros não vêem, apanham os culpados, dominam os raio laser e ultravioleta, usam uniformes apelativos e têm à sua disposição a tecnologia mais vanguardista.
O seu trabalho começa, como não poderia deixar de ser, no local dos factos.


(Andreia Faria)

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Resultado da Sondagem!

A primeira questão colocada, foi: Qual é a primeira área a chegar ao local?
As respostas foram:

  • Psicologia e Psiquiatria,com dois votos (7%)
  • Toxicologia forense, que obteve 1 voto (3%)
  • Criminalística, com 24 votos (85%)
  • Antropologia forense, que obteve 1 voto (3%)

A reposta correcta foi a mais votada: criminalística.

Que será a próxima área a ser tratada...

Não percas, as novidades que se seguem sobre criminalística...

sábado, 17 de novembro de 2007

A Cura Fatal...

Como tinhamos prometido, cá vai a história de um crime que será resolvido mês a mês, através da ciência claro!!!!!

Preparem-se...


Um grito fere o silêncio daquela tarde! Quase em simultâneo, o telemóvel inicia uma sinfonia frenética no bolso de um qualquer membro da brigada de investigação 126. O instinto não se deixa enganar: mais um enigma para resolver.


Próxima paragem: local do crime. A normalidade do lugar arrepia: pingas de sangue mancham os tons verdes da erva, o telemóvel jogado no chão onde se avista um código intrigante, uma caixa aparentemente de comprimidos vazia e uns murchos crisântemos amarelos que não se adequavam ao ambiente envolvente. A complementar todo este clima, estava um corpo masculino, de formas bem delineadas, caído de costas para o céu, coberto de pétalas, que deixou em alvoroço o desprevenido casal.

Cá vai o registo fotográfico do crime:




Dentro de poucos dias, publicaremos explicações sobre uma das áreas da ciência forense para depois demonstrarmos como é que essa mesma área actuará na resolução deste crime.

Estejam atentos...

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Para começar...


Durante este primeiro mês de trabalho, procedemos à escolha do tema do projecto. Este foi decidido consoante os nossos interesses futuros que se relacionam com a nossa área: ciências e tecnologias.


Após definirmos algumas ideias, realizamos o pré-projecto onde constam os nossos objectivos, os produtos esperados, o material necessário...


No fundo todo este projecto, baseia-se em áreas forenses relacionadas com a resolução de crimes reais, sendo elas: criminalística e direito, biologia-genética e anatomia-patologia, medicina legal e tanatologia, entomologia e toxicologia, antropologia e odontologia, psiquiatria e psicologia.


Este blog será actualizado uma vez por mês, onde constará informação relativa a uma área, o relato das actividades por nós realizadas e um passo na resolução de um crime que brevemente será lançado...


Até breve!!!!!