quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Anatomia Patológica Forense

O que é?

Antes de mais, a palavra anatomia patológica compreende duas grandes disciplinas: anatomia e patologia, sendo essencial a sua compreensão para o estudo desta área que está intimamente relacionada com a ciência forense.


  • A anatomia é o ramo da biologia no qual se estudam a estrutura e organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente.

  • A patologia consiste no estudo das doenças em geral sob determinados aspectos, destinando-se sobretudo ao estudo das alterações estruturais e funcionais das células, dos tecidos e dos órgãos que estão ou podem estar sujeitos a doenças.


CONCEITO:

  • A anatomia patológica é um ramo da patologia que lida com o diagnóstico das doenças baseado no exame macroscópico de peças cirúrgicas e microscópicos para o exame de células e tecidos.
    A ciência forense recorre a esta disciplina para a concretização do seu trabalho, por isso fala-se em anatomia patológica forense.


História...

Giovsnni Battista Morgagni é considerado o pai da anatomia patológica moderna devido ao livro por ele publicado “Sobre os lugares e as Causas das doenças anatómicas verificadas”, em que descreve a vida dos seus pacientes, a maneira como morreram e as autópsias que conduzia.


Para que serve?

Os técnicos de anatomia patológica e os médicos anátomo-patologistas avaliam, planeiam e processam amostras de tecidos e de células isoladas, colhidas em organismos vivos ou mortos, para a sua observação óptica ou electrónica, a nível macroscópico e microscópico. O seu trabalho visa essencialmente, o diagnóstico e o prognóstico de patologias na espécie humana, destacando-se como suas principais áreas de intervenção a histologia e a citologia.

Exames e perícias no âmbito da anatomia patológica forense:

1-Exames de histologia normal (biopsia/peça);

2-Exame de citologia normal (Papanicolau, urina,
LCR, punção aspirativa, líquido pericárdico, líquido
pleural, etc);

3-Exame ultra-estrutural (microscopia electrónica);

4- Estudo imuno-histocitoquímico;

5-Técnicas especiais;

6-Exame histológico extemporâneo (embolia gorda);

7-Consulta com revisão de registos ou repetição de estudos em material enviado a outro serviço ou laboratório com elaboração de relatório final.

Se querem aprender mais sobre as técnicas utilizadas para a realização destes exames e perícias não deixem de nos visitar.

(Teresa Felgueiras)

Sem comentários: