sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Criminalística e suas técnicas...

Nesta área todos os vestígios são importantes e para que estes não se alterem, contaminem ou se percam, a cena do crime deve conservar-se intacta até que a equipa forense termine o seu trabalho. Assim que a zona está isolada, os investigadores começam um exame rigoroso do local, a inspecção técnica ocular.

Numa primeira fase:
- documenta-se o local através de fotografias, vídeos, esboços, planos e anotações escritas que reflictam o aspecto do local tal como foi encontrado;
- para que não escape nemhum detalhe , os agentes percorrem a área isolada em espiral, por quadrículas ou de forma linear;
- por último, os vestígios localizados são sinalizados com a sua numeração correlativa e um testemunho métrico, e fotografados.
Concluído o rastreio, cada vestígio é cuidadosamente recolhido, embalado, etiquetado e enviado para o laboratório, para um exame em profundidade. Os cabelos e as fibras, os fluidos corporais que contêm material genético e os líquidos voláteis, mais frágeis, têm prioridade. É fundamental que os recipientes onde são transportados estejam perfeitamente identificados com dados como a data, a hora, a vítima, a localização do indício, o tipo, o número, o nome da pessoa que o recolhe e o caso judicial a que pertencem. É também imprescindível que todos profissionais que intervieram ou colaboraram na recolha dos indícios fiquem registados, para o caso de surgir algum problema de contaminação cruzada.

Quando se trata de encontrar impressões digitais, a tarefa é um pouco mais complicada. Para trazê-las à vista de todos, a polícia aplica sobre a superfície dos objectos um químico reagente, em pó ou pulverizado, que é fabricado com fórmulas diferentes, embora a maioria contenha resina de trementina, óxido férrico negro e um pigmento obtido da fuligem.
Como é praticamente impossí
vel cobrir toda a cena do crime com o produto, a procura de impressões digitais começa nos possíveis pontos de entrada do autor dos factos e amplia-se a área mais próxima do lugar onde o delito foi cometido, nos objectos que o criminoso poderá ter tocado à sua passagem (interruptores, armas, portas, volantes, cofres, gavetas) e nos que poderá ter abandonado como as pontas de cigarro, pastilhas elásticas ou maços de tabaco vazios.

(Andreia Faria)
Bibliografia:"A nova ciência conta o crime", Super Interessante, número 105-Janeiro de 2007; páginas 53 a 57.

1 comentário:

Anónimo disse...

Oi miúdas...
1,2,3
e....
lá vai a minha marquita...eheh!!!


O vosso tema fascina-me...
Aventuras...
Acção...
Coincidências...
Enigmas...

E tentar desvendá-los??
Isso sim, é empolgante!!

Acho que o vosso blog está bom e actualizam-no constantemente, para além de terem uma perguntinha, publicam artigos por vezes relacionados. Apesar disso, deviam dar uma explicação, por comparação ou não face as outras possibilidades para a resposta correcta, uma vez que elucida os visitantes de o porquê de ser aquela possibilidade e não outra. Deviam apostar um pouco mais em curiosidades..


Contudo, são organizadas
&
dedicadas ao projecto a que se propuseram realizar.

Garra
&
imaginação não vos falta, daí que tem tudo para sair um grande projecto.

É só preciso TRABALHAR!!!

Boa sorte!!