domingo, 20 de janeiro de 2008

A Cura Fatal - 4ªparte

Cá está mais um pouco da resolução deste crime intrigante! Quem o terá cometido?


O próximo passo a dar consiste em encontrar pessoas suspeitas de terem cometido o crime em questão.
São tidos como possíveis suspeitos pessoas de relação próxima com David Soares, que são as seguintes:

  • André de Mello;
  • Carlota de Vasconcelos – casal que encontrou o corpo;
  • Beatriz Soares – esposa;
  • Rita Carneiro – amante;
  • Afonso Albuquerque – chefe do grupo de cientistas do laboratório Deslixelab:
  • Sofia Ferreira – cientista;
  • Pedro de Almeida – cientista;
  • Luís Pinto – cientista;

A partir das amostras de vestígios de sangue, impressões digitais e cabelos encontrados no local do crime são feitos estudos de DNA, para comparação com o DNA extraído de sangue, cabelos e impressões digitais dos possíveis suspeitos.
Fazendo a análise ao DNA de amostras destes vestígios biológicos e comparando com o das amostras biológicas dos suspeitos, pretende-se identificar aquelas pessoas que têm marcas biológicas no local do crime e nos vestígios nele encontrados. Após estes estudos a patologista conclui que:


  • o sangue encontrado no candeeiro pertence a David Soares;
  • pingas de sangue que estavam no chão pertencem a André de Mello;
  • a caixa de comprimidos contém impressões digitais de David Soares e de Afonso de Albuquerque.
  • os cabelos presentes no casaco do morto pertencem a Rita Carneiro e a Beatriz Soares;

Cá vai o registo fotográfico....





Fiquem atentos...



(Teresa Felgueiras)


quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Resumo do mês e "A Cura Fatal" - 3ª parte

Resumo do mês:


Durante este último mês, o grupo bi126 esteve empenhado em várias tarefas: na pesquisa de actividades laboratoriais relacionadas com as nossas áreas, para apresentá-las aos alunos do 3º e 4º anos da escola primária de V.N.Anha.
A partir dos procedimentos experimentais fizemos uma lista de material necessário, a fim de, encomendar reagentes que não havia na escola. No âmbito desta visita fizeram-se cartões de identificação de cada um desses mesmos alunos.
As bi126 estiveram atentas ao desenrolar do crime – A Cura Fatal, estabelecendo os próximos passos a dar: suspeitos, perícias e exames realizados a partir das pistas, entre outros assuntos. Estando já em preparação um próximo crime que será filmado e interpretado pelas bi126.




A Cura Fatal - 3ª parte:



Tal como tinha sido dito no post anterior cá está o registo fotográfico do próximos passos a dar na resolução deste crime!



Depois da actuação da criminalista entra em acção a patologista, que em primeiro lugar procede à identificação do corpo encontrado no local do crime. É através de um cartão identificativo do Laboratório de Investigação - Deslixelab ,encontrado no casaco do morto, que a patologista conclui que se trata de um famoso investigador de nome David Soares.
É no laboratório que a patologista analisa os vestígios encontrados no local do crime, começando por analisar as pingas aparentemente de sangue encontradas no chão e no candeeiro, verificando se são realmente sangue, através do teste de presunção.Observando atentamente as amostras após a realização deste teste, a patologista conclui que se trata de sangue.
De seguida, é feita uma análise à caixa de comprimidos, onde se verifica a existência de impressões digitais as quais são retiradas para análise através de técnicas próprias.
Em terceiro lugar, é analisada a roupa do morto onde são encontrados dois cabelos.
Em relação ao telemóvel encontrado no local do crime com um código intrigante, a patologista com a ajuda da criminalista conclui que o código 83783032 refer-se à expressão “teste fa” em escrita inteligente.
Após a análise à caixa de comprimidos, esta juntamente com os comprimidos encontrados no chão são entregues à toxicologista para estudos no âmbito desta área.









Não percam a continuação deste crime - quem são os suspeitos?



Fiquem atentos...



(Teresa Felgueiras)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Genética e Biologia Forense - Técnicas utilizadas

Técnicas utilizadas... em perícias relativas à investigação de parentesco biológico, identificação genética do âmbito da criminalística biológica e identificação genética individual.

Identificação genética do âmbito da criminalística biológica

A complexidade desta perícia está na diversidade de amostras recebidas para análise (sangue, sémen, cabelos, pêlos), sendo, por vezes, o seu material genético exíguo e degradado.

No contexto da realização desta perícia são colhidos vestígios no local do crime, na vítima (principalmente de agressões sexuais) e em peças de vestuário da vítima e/ou do suspeito, sendo enviados posteriormente para laboratórios afim de se fazer o estudo do DNA.

Estudo do DNA


A resolução de perícias com interesse forense, pressupõe a extracção de DNA (Ácido Desoxirribonucleico) das células nucleadas e posteriormente, usando a PCR (Polymerase Chain Reaction), a amplificação das sequências de DNA, usando kits comerciais que permitem, em simultanêo, analisar vários polimorfismos do DNA.

Os principais polimorfismos do DNA estudados são STR(Short Tandem Repetas) autossómicos, do cromossoma Y e do cromossomaX. Quando se trata de amostras com quantidades exíguas de material genético degradado, procede-se à análise da região controlo do DNA mitocondrial, por sequenciação. Actualmente, há outros marcadores genéticos que também podem ser utilizados no estudo de "amostras difíceis", como os SNP(Single Nucleotide Polymorphisms), os MiniSTR e a análise LCN (Low Cpy Number).

A parte final da perícia consite na análise dos resultados. Para que esta seja possível, para além da determinação do perfil genético da amostra biológica, terá que se obter o perfil genético de um amostra de referência colhida no suspeito, para comparação.

Depois de efectuada esta análise elabora-se um relatório final, no qual, entre outros elementos, deverá conter as conclusões que incluem a valorização probabilítica dso resultados, no caso dos perfis genéticos referidos serem idênticos.


Identificação genética individual


Por vezes, os únicos vestígios que se conseguem retirar da cena do crime são vestígios de contacto da pele com uma qualquer superfície, nomeadamente as impressões digitais.


A análise destes vestígios anatómicos, tradicionalmente lofoscópica, hoje pode ter uma abordagem completamente distinta, através da determinação do seu perfil genético.


Numa impressão digital presente na superfície de um objecto podem estar aderentes algumas células nucleadas que possibilitem, se houver um tratamento adequado, a extracção do DNA e consequente análise. Com efeito, vários autores têm demonstrado que é possível obter perfis genéticos a partir de resíduos de impressões digitais latentes, deixadas por simples contacto da pele com determinadas superfícies, como papel, facas,canetas, cordas, fios e armas de fogo.

Investigação de parentesco biológica


Os peritos tendo em sua posse células do criminos, analisam o DNA, identificando os fragmentos em laboratório. Por outro lado, a polícia colhe sangue de eventuais suspeitos de terem cometido aquele crime. Ao se cruzarem os resultados do exame de DNA dos suspeitos com o resultado obtido a partir do criminoso ainda não identificado, é possível chegar à identificação.


Cabe aqui uma pergunta:


Se a identificação do criminoso se dá pela identificação de fragmentos do DNA que ele herdou tanto do pai quanto da mãe, como se pode ter certeza que o DNA analisado não é do irmão do suspeito?

Embora sejam irmãos isso não significa que tenham herdado exatamente a mesma bagagem genética. Um certo espermatozóide carrega trechos do DNA paterno que são diferentes dos trechos carregados pelos espermatozóides vizinhos. O mesmo pode ser dito em relação aos óvulos que a mãe produz.

Portanto, as combinações materna e paterna de DNA ocorridas nas fecundações que geraram cada um dos filhos são diferentes. O que nos leva a concluir que cada pessoa é única no mundo com relação à sua composição genética, e o resultado fornecido pelo teste de DNA revela um tipo de impressão digital molecular que não dá margem a contestações.

Curiosidades...


  • Com apenas 1cm de cabelo é possível extrair DNA;

  • Apenas os gémeos monozigóticos possuem o mesmo DNA;
  • Os dermatóglifos são desenhos formados à superficieda pele pelas cristas; Os dermatóglifos formam-se nos terceiro e quarto meses de vida fetal e surgem à superfície no quinto mês . Durante a vida, apenas mudam de tamanho, sem alterarem a sua configuração . Em caso de danos físicos ou químicos superficiais, as cristas refazem-se inteiramnete na forma primitiva.

Este foi o último post sobre genética e biologia forense! Espero que tenham gostado! Não percam o próximo post que será sobre o crime resolvido mês a mês!

(Teresa Felgueiras)

Bibliografia:

http://www.angelfire.com/falcon/biologiaunip/identificacao_DNA.htm
A química na investigação policial

Pelas pontas dos dedos
http://www.vemaprender.com/moodle/file.php/39/Introducao.pdf

domingo, 13 de janeiro de 2008

Resultados da Sondagem

Vamos lá então ver qual é a resposta correcta e se a hipótese mais votada está certa!

A pergunta era: Qual o exame que se faz para saber se há células neoplásicas nos tecidos?

As opções eram:


  1. Exame de histologia normal, com 6 votos

  2. Exame de citologia normal ,com 4 votos

  3. Estudo imunocitoquímico, com 9 votos

  4. Exame ultra estrutural, com 5 votos

A resposta correcta foi a menos votada, era a segunda hipótese - exame de citologia normal, pois é através do estudo de células - citologia- que se verifica a existência de células neoplásicas.

Continuem a visitar-nos....

sábado, 12 de janeiro de 2008

Genética e Biologia Forense

O que é?


A genética e biologia forense é uma das áreas da ciência forense, que utiliza os conhecimentos e as técnicas de genética e de biologia molecular, para apoiar e auxiliar a justiça, a deslindar casos sob investigação policial e/ou do Ministério Público. Esta área é também conhecida com DNA Forense.




Para que serve?



Francisco Corte-Real, vice-presidente do INML (Instituto de Medicina Legal) e especialista em genética e biologia forense afirma que, esta área do saber é" muitíssimo importante para ajudar a deslindar casos que, de outro modo, jamais seriam resolvidos".

No caso de um homicídio, por exemplo, equipas de especialistas do INML deslocam-se ao local do crime, recolhem vestígios considerados importantes, como fragmnetos de pele do agressor, pêlos, cabelos, manchas de sangue, entre outros, protegendo tudo o que possa ser passível de destruição.

O papel do INML , lembra Francisco Corte-Real, "não é o de acusar criminosos ou atribuir responsabilidades por quaisquer actos praticados". Os técnicos da genética e biologia forense "limitam-se a analisar factos, com base nos conhecimentos e rigor científico, e a elaborar relatórios para apreciação dos tribunais, que decidirão depois de confrontados outros meios de prova.

Ao serviço de genética e biologia forense compete-lhe a realização de perícias e exames laboratorias de:

  • hematologia forense;
  • vestigios orgânicos como manchas de sangue encontradas nos locais dos crimes, de sémen deixado nas vítimas de crimes de natureza sexual, de pêlos ou cabelos suspeitos de percentencerem a criminosos);
  • identificação biológica de parentesco(identificação de paternidade ou maternidade, entre outros);
  • identificação genética individual (identificação de um corpo ou fragmentos de um corpo);


História...



A Genética e biologia Forense teve origem aquando das primeiras utilizações das características genéticas para fazer testes de paternidade, ajudando a justiça.

A fase moderna da Genética Forense dá-se na década de 1980 quando investigadores descobrirem regiões altamente variáveis do ADN, capazes de individualizar uma pessoa.



Em 1985, Sir Alec Jeffreys apelida as características únicas do DNA de uma pessoa de "impressões digitais do DNA".

No decorrer da década de 1990, com a popularização da PCR, desenvolvem-se técnicas cada vez mais sensíveis, capazes de identificar a origem de amostras biológicas com muito pouco DNA.





Graças aos avanços da tecnologia, esta área da ciência forense tem-se desenvolvido bastante, em todo o mundo. Isso verifica-se pela abundância de laboratórios, que existem Em Portugal e não só, que realizam exames de paternidade e maternidade, exames de identificação genética individual entre outros; mostrando grande aderência por parte das pessoas.



(Teresa Felgueiras)

Bibliografia:

http://jn.sapo.pt/2005/09/07/sociedade/genetica_forense_servico_justica.html

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Anatomia Patológica Forense e...

Relação com outras áreas...

Para além da citologia e da histologia, a intervenção dos patologistas pode estender-se a outras áreas mais específicas:


  • Biologia molecular - estes técnicos estudam o núcleo das células com vista a, por exemplo, averiguar anomalias do feto (diagnóstico pré-natal), detectar e quantificar cargas virais (como a hepatite B), ou estudar patologias tumurais (sobretudo o cancro);

  • Toxicologia forense - procede-se ao estudo de tecidos de cadáveres, para averiguar, por exemplo, se houve a ingestão de produtos químicos na hipótese de um envenenamento;

  • Imunocitoquímica - determinar num tumor maligno, por exemplo,qual o seu tipo, grau de evolução e de gravidade, pois deste conhecimento depende o prognóstico da doença e a terapêutica a administrar;

  • Veterinário - por exemplo, um médico veterinário pode recorrer à ajuda destes profissionais, caso se depare com um cão portador de uma doença que não consegue identificar.

  • Anatomia - que é o estudo macroscópico dos orgãos;

  • Morfologia - que estuda a forma dos organismos;



Curiosidades...
Quando uma amostra ou espécime chega a um laboratório de anatomia patológica,
acompanhada da requisição devidamente preenchida, inicia-se uma série complexa de
acontecimentos que vão culminar na emissão de um relatório final, o relatório anatomopatológico.

Este relatório é geralmente composto por cinco grandes campos:


  1. História pregressa - contém os dados clínicos essencias (espécie, sexo, idade, raça,etc);
  2. Exame macroscopico - contém a descrição do(s) espécime(s);
  3. Exame microscópico;
  4. Diagnóstico;

  5. Notas ou comentários onde o anatomopatologista pode mencionar os diagnósticos diferenciais.


Quem estiver interessado em tirar um curso nesta área, tem aqui dois sites que poderão visitar, a fim de obterem informações:

Verifica-se que em Portugal existe um grande número de laboratórios que, realizam exames e perícias no âmbito de anatomia patológica e, consequentemente de anatomia patológica forense. É positivo constatar que no nosso país, existam movimentos e associações de patologistas e técnicos de anatomia patológica para promoverem o desenvolvimento desta área.

Ficam aqui sites destas associações:

Este é o último post sobre anatomia patológica,sendo que os próximos serão baseados em genética e biologia forense. Passem por cá e votem na pergunta!

(Teresa Felgueiras)

Bibliografia:

http://www.dgct.msst.gov.pt/profissoes2005/tecanatomiapatologica.htm

http://horta.0catch.com/congressospcv/33.pdf

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Técnicas utilizadas...(exames)

Para a realização da maior parte dos exames e perícias que estão a cargo dos patologistas, referidos no post anterior é necessário recorrer-se à histologia e à citologia, porque é com base nestas áreas que se realizam os exames.


Histologia e Histopatologia


O que é?


A histologia é a ciência que se dedica à investigação da estrutura e funcionamento dos tecidos orgânicos.
A histopatologia refere-se ao exame microscópico dos tecidos, a fim de estudar as manifestações da doença.





Para que serve?

No domínio da histologia realizam-se exames de histologia normal e exames de histologia extempotanêo.

Na área da histopatologia realizam-se exames histopatológicos. Nestes últimos exames recorre-se à histologia, na medida em que, os tecidos colhidos numa autópsia, cirurgia ou biopsia passam por vários processos (métodos histológicos) até se tornarem aptos à observação microscópica. Portanto a histologia e a histopatologia estão intimamente relacionadas.
São estas duas áreas que permitem em organismos vivos identificar, por exemplo, uma cirrose hepática – através da biopsia de um fígado; em organismos mortos é possível determinar a causa da morte, sendo utilizadas quer no âmbito das autópsias clínicas, quer no âmbito das autópsias médico-legais.


Técnicas utilizadas...


Para a concretização dos estudos histológicos e histopatológicos, os técnicos em anatomia patológica seguem uma metodologia muito específica.



  1. Fixar, desidratar e diafanizar o tecido a analisar, incluindo-o em parafina;

  2. O bloco formado é cortado em secções ultrafinas com a ajuda de um micrótomo;

  3. As secções ultrafinas são colocadas em lâminas e coradas com substâncias corantes que permitem evidenciar a estrutura dos tecidos, conjunto de células, pigmentos e microorganismos;

  4. Observação microscópica das lâminas e avaliação dos resultados obtidos, comunicando-os ao médico anatomo-patologista.

História....

A histologia nasceu com aqueles que utilizaram o microscópio para os seus estudos, tal como Robert Hook, Malpighi, Gram, Ham, Fontana entre outros. Conhece grandes avanços em paralelo com os progressos no campo da biologia celular, já que esta fornece importantes conhecimentos sobre a célula.
Também de extrema importância para o desenvolvimento da histologia foi a invenção e aperfeiçoamento de inúmeras técnicas, como a cultura de tecidos, coloração vital, uso de marcadores radioactivos, coloração específica entre outros.



Citologia e citopatologia

O que é?

A citologia é o ramo da biologia que estuda as células no que diz respeito à sua estrutura, suas funções e a sua importância na complexidade dos seres vivos.
A citopatologia é um ramo da patologia que estuda e diagnostica doenças a nível celular.


Para que serve?
A citologia e a citopatologia intervêm na realização de exames de citologia normal, na medida em que, é feito um estudo através da observação microscópica de células dos tecidos espontaneamente ou por técnicas próprias. Estas duas áreas constituem um meio de diagnóstico precoce de lesões malignas ao permitirem a identificação de células neoplásicas.


Técnicas utilizadas...



O estudo das amostras citológicas é feito através da aplicação de técnicas: fixação, centrifugação, citocentrifugação, esfregaço e coloração após o qual as mesmas são observadas ao microscópio pelos técnicos. Em seguida, analisam e avaliam os resultados obtidos, identificam e separam as citologias negativas das positivas para células neoplásicas, enviando estas últimas ao patologista.


( Teresa Felgueiras)

Bibliografia:

http://en.wikipedia.org/wiki/Histopathology www.dgct.msst.gov.pt/profissoes2005/tecanatomiapatologica.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Cytopathology
http://pt.wikipedia.org/wiki/Citologia
diciopedia 2003

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Anatomia Patológica Forense

O que é?

Antes de mais, a palavra anatomia patológica compreende duas grandes disciplinas: anatomia e patologia, sendo essencial a sua compreensão para o estudo desta área que está intimamente relacionada com a ciência forense.


  • A anatomia é o ramo da biologia no qual se estudam a estrutura e organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente.

  • A patologia consiste no estudo das doenças em geral sob determinados aspectos, destinando-se sobretudo ao estudo das alterações estruturais e funcionais das células, dos tecidos e dos órgãos que estão ou podem estar sujeitos a doenças.


CONCEITO:

  • A anatomia patológica é um ramo da patologia que lida com o diagnóstico das doenças baseado no exame macroscópico de peças cirúrgicas e microscópicos para o exame de células e tecidos.
    A ciência forense recorre a esta disciplina para a concretização do seu trabalho, por isso fala-se em anatomia patológica forense.


História...

Giovsnni Battista Morgagni é considerado o pai da anatomia patológica moderna devido ao livro por ele publicado “Sobre os lugares e as Causas das doenças anatómicas verificadas”, em que descreve a vida dos seus pacientes, a maneira como morreram e as autópsias que conduzia.


Para que serve?

Os técnicos de anatomia patológica e os médicos anátomo-patologistas avaliam, planeiam e processam amostras de tecidos e de células isoladas, colhidas em organismos vivos ou mortos, para a sua observação óptica ou electrónica, a nível macroscópico e microscópico. O seu trabalho visa essencialmente, o diagnóstico e o prognóstico de patologias na espécie humana, destacando-se como suas principais áreas de intervenção a histologia e a citologia.

Exames e perícias no âmbito da anatomia patológica forense:

1-Exames de histologia normal (biopsia/peça);

2-Exame de citologia normal (Papanicolau, urina,
LCR, punção aspirativa, líquido pericárdico, líquido
pleural, etc);

3-Exame ultra-estrutural (microscopia electrónica);

4- Estudo imuno-histocitoquímico;

5-Técnicas especiais;

6-Exame histológico extemporâneo (embolia gorda);

7-Consulta com revisão de registos ou repetição de estudos em material enviado a outro serviço ou laboratório com elaboração de relatório final.

Se querem aprender mais sobre as técnicas utilizadas para a realização destes exames e perícias não deixem de nos visitar.

(Teresa Felgueiras)